(1 imagem vale mais que 1000 palavras)
Basquiat & Andy é que sim!:)
negress...abrazo
Falar de um pintor solar.Repleto de imagens em desígnio profundo.Não ser apenas um realejo de cores.Atravessar a alma por dentro mesmo às escuras.Alguns seres habitam no nada, habitam em tudo.Sem os pés no chão gritam e inscrevem palavras na parte de foraCá longe escutamos com o olhar.Um homem que pinta e escreve não lê o que pensa- diz.Veste-se de telas e folhas, amanhece os nossos verõesSempre há de acordar com a infância nas mãosHabita na imobilidade sagrada dos que emocionam o verDecreta simples nulidades do tempo para existir no agoraPossivelmente o real gostaria de ser assimÀs vezes o único espaço é o fragmento da falaDe palavras inscritas acontecem grafias perplexasA respiração do tempo não termina na tela, prolonga-a.As imagens são de uma nocturna transparência que habitam a esperançaTornar-se símbolo de si próprio, ou a palavra coerência ser correctaCozinhar ambivalências para preservar o simplesA pureza das formas contém as imagens da vidaPassou um cão amarelo com a memória às costasDa Dona Aldeia ecoam vozes, cheiros e cores que a mão agradeceO entendimento não é rei aqui, demitiu-se para poder.Ontem chegou a emoção ontem é muito longe significa o princípioA metáfora é mensagem a mensagem é silêncioA procura está para lá da imagem do pensamento imediato.Neguemos a consciência do racional para interpretarOs contrários povoam pinturas que dialogam em círculos.O texto visual é repleto de códigos verbais e tudo.Equilibram-se imagens no espaço de cima.Para o pintor o mundo é admirável, nada mais.Nunca ninguém esteve aqui para sempreAs imagens habitam transparências que levariam ao início.Celebremos a lúcida vontade das infinitas possibilidades.António Xavier
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3 commentaires:
Basquiat & Andy é que sim!
:)
negress...
abrazo
Falar de um pintor solar.
Repleto de imagens em desígnio profundo.
Não ser apenas um realejo de cores.
Atravessar a alma por dentro mesmo às escuras.
Alguns seres habitam no nada, habitam em tudo.
Sem os pés no chão gritam e inscrevem palavras na parte de fora
Cá longe escutamos com o olhar.
Um homem que pinta e escreve não lê o que pensa- diz.
Veste-se de telas e folhas, amanhece os nossos verões
Sempre há de acordar com a infância nas mãos
Habita na imobilidade sagrada dos que emocionam o ver
Decreta simples nulidades do tempo para existir no agora
Possivelmente o real gostaria de ser assim
Às vezes o único espaço é o fragmento da fala
De palavras inscritas acontecem grafias perplexas
A respiração do tempo não termina na tela, prolonga-a.
As imagens são de uma nocturna transparência que habitam a esperança
Tornar-se símbolo de si próprio, ou a palavra coerência ser correcta
Cozinhar ambivalências para preservar o simples
A pureza das formas contém as imagens da vida
Passou um cão amarelo com a memória às costas
Da Dona Aldeia ecoam vozes, cheiros e cores que a mão agradece
O entendimento não é rei aqui, demitiu-se para poder.
Ontem chegou a emoção ontem é muito longe significa o princípio
A metáfora é mensagem a mensagem é silêncio
A procura está para lá da imagem do pensamento imediato.
Neguemos a consciência do racional para interpretar
Os contrários povoam pinturas que dialogam em círculos.
O texto visual é repleto de códigos verbais e tudo.
Equilibram-se imagens no espaço de cima.
Para o pintor o mundo é admirável, nada mais.
Nunca ninguém esteve aqui para sempre
As imagens habitam transparências que levariam ao início.
Celebremos a lúcida vontade das infinitas possibilidades.
António Xavier
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